domingo, 19 de outubro de 2008
“Ninguém chuta cachorro morto. O Laércio está vivo!” afirma ex-prefeito no ‘Cultura Livre’
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Solicitação
Abraços,
Everton Santos
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
E agora eleitos?
No momento em que escrevo esse artigo, Adamantina se prepara para escolher as pessoas que irão gerir nosso município pelos próximos quatro anos. Cria-se um sentimento de grande expectativa no porvir, principalmente pelo fraco debate e pelas poucas propostas que permearam essa eleição. Na verdade, o que foi visto foi o velho ‘mais do mesmo’, com candidatos mais preocupados com jingles e panfletos do que com propostas efetivas para a cidade. Entretanto, acredita-se que haja fôlego e vontade política para transformar Adamantina e não deixar o ótimo momento que o país atravessa passar à margem de nossa cidade. É imprescindível que o ocupante do 5º andar, juntamente com seus secretários, esteja afinado com o Governo Estadual e, principalmente, o Federal, para conseguir verbas e efetivar projetos. Para isso, os políticos devem enterrar antigas e novas rusgas que possam ter surgido no desgastante período eleitoral, e trabalharem em conjunto. Não desmerecendo outros partidos, mas o prefeito deve sentar com a executiva do PT e PSDB municipal e pensar no que pode ser conseguido para a cidade. Isso não é utopia de um jovem que nada conhece de política, e sim o que se espera daqueles que administram o que é de todos. Adamantina é uma cidade pequena, e parcerias com as instâncias superiores devem ser o norte para o desenvolvimento econômico e social. Para isso, precisa-se de políticos gestores, que saibam elaborar projetos e tenham verdadeira vocação e zelo pela coisa pública. Todos sabem que, para se ganhar uma eleição, costuram-se inúmeras alianças e novos ‘parceiros’ pipocam a todo instante. No entanto, o prefeito deve ter pulso firme e coerência na hora de mexer no secretariado, levando em consideração a competência e não a legenda partidária. Os vereadores devem trabalhar para consolidar Adamantina como líder regional, utilizando de seus contatos políticos para a liberação de verbas para as áreas mais importantes. Não devem, também, se imiscuir dos grandes debates de nossa sociedade, como a federalização da FAI, a consolidação da AMNAP, o contrato com a Sabesp, o problema do trânsito, a mortalidade infantil, as questões ambientais, vide o córrego Tocantins, entre outros. Espera-se dos secretários projetos inovadores que melhorem a qualidade da educação e da saúde, que lancem bases efetivas para o desenvolvimento cultural nos bairros, que busquem alternativas para o comércio e a agricultura e que não percam as oportunidades e as verbas que por aí estão. Adamantina pode, nesses quatro anos, dar um enorme passo qualitativo. O momento urge, e a gestão 2009-2012 pode passar para a história como aquela que impulsionou e consolidou nosso município como força regional, ou aquela que requentou a mesmice de anos atrás e só deva ser digna de lembrança pelas fotos emolduradas na parede da biblioteca. A sorte esta lançada. Não podemos esquecer que o êxito ou não da empreitada é de todos os adamantinenses que tiveram o livre arbítrio e escolheram, conscientemente, nossos administradores. Daqui quatro anos termino esse artigo. Ele está em aberto, e será ditado pelos 10 felizardos escolhidos por nós. Que assim seja.