Ninguém, em sã consciência, poderia discordar sobre a liberdade de opinião. Falar o que pensa é, antes de tudo, o maior dos fundamentos de nossa democracia ocidental e, nunca é demais recordar, foi conquistada a duras penas e escrita na história com o sangue de muitos heróis, anônimos ou não. O interessante é que opiniões sempre estão em conflito, pois a maioria dos indivíduos, ou grupos, tem sua maneira ‘especial’ de analisar as grandes questões humanas, sejam elas religiosas, sociais, econômicas, comportamentais e, principalmente, políticas. Esse campo, a meu ver, é o que mais desperta paixões e visões contraditórias. Nos últimos dias, devido ao marasmo das eleições locais, assuntos já consolidados voltam à baila e enchem as páginas de jornais e rodas de conversa. Não se sabe ao certo se essas questões são de grande relevância a política local ou se são usadas como justificativas para este ou aquele fracasso e desilusão. Talvez, por não conseguirem concretizar suas aspirações, muitos andam perdendo o sono por terem desperdiçado quatro anos em discussões vazias, cheias de vaidades e projetos pessoais. Não conseguindo perceber os próprios erros, alguns jogam no quintal dos outros suas frustrações e assim tentam imiscuir de suas responsabilidades. A pauta predileta, no atual momento, é a posição do Partido dos Trabalhadores de Adamantina no contexto pré e pós-eleitoral. Muitas opiniões já foram lançadas, de dissimulados, interesseiros, apáticos, desagregadores, os integrantes do Partido já foram chamados. Nesse momento, quando se quer consolidar uma opinião, não bastam as justificativas. Elas se tornam inócuas. Em uma política, como a adamantinense, que há anos de arrasta entre vinganças e interesses próprios fica difícil perceber quando há maturidade nas decisões. Acostumados com os ‘ambidestros políticos’ alguns dos ‘especialistas em política local’ não conseguem compreender como alguém que foi preterido pode, sem nenhum interesse, continuar no barco de seu algoz. Para os ‘especialistas’ o correto seria bradar vingança aos quatro ventos e partir para a oposição cega, afinal ‘nos passaram a perna’. Fico feliz com a atitude dos membros do Partido dos Trabalhadores de Adamantina por não agirem dessa maneira. Continuar fiel as suas convicções, mantendo o apoio e o compromisso inicial demonstra caráter e respeito aos eleitores. Não se tornar uma oposição vingativa mostra, claramente, que não eram interesses próprios que estavam em jogo, pois se os fossem seria mais normal, e até mais humano, mudar de posição. O Partido poderia dar o apoio a outros candidatos. Postulantes a esse projeto e esperançosos a um aceno do PT não faltavam. Mas como a história comprovou isso não ocorreu. Para alguns, acostumados a outro tipo de política, a postura do PT pode parecer estranha, interesseira, politiqueira. Tudo que sai do senso comum causa estranhamento. Quero acreditar nessa explicação. Entretanto, como foi ressaltado anteriormente, opiniões são pessoais e cada um tem a total liberdade de interpretar da forma que achar melhor e explanar para os que estiverem interessados. Bem, essa é a minha.
2020... 366 dias... que ano!
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O que falar deste período de tempo de 365 e/ou 366 dias (sim, pois 2020 foi
bissexto!), que classificamos de ano?
De início fui surpreendido com um conv...