terça-feira, 22 de julho de 2008

Chega de tédio

Há muitos anos, Genival Lacerda gravou uma música onde se destacava o seguinte refrão: “A véia debaixo da cama / A véia criava um gato / Na noite que se danava / O gato miava /E a véia dizia: Ai meu Deus se acaba tudo / Tanto bem que eu te queria”.
Hoje, com o tédio reinando absoluto em nossa comunidade, principalmente na política, entendo ter chegado a hora de mostrar, mais uma vez, que, quase sempre, a realidade se confunde com a ficção. Pois, acreditem se quiserem, décadas após a véia e o gato terem feito sucesso em todo Brasil, não é que um intelectual e seu cãozinho também foram parar debaixo da cama!
Assim, nasceu uma inédita paródia da música (música?), cujo refrão que está fazendo sucesso nas esquinas de Adamantina diz mais ou menos isso: “O intelectual debaixo da cama / O intelectual criava um cão / O intelectual debaixo da cama / O intelectual criava um cão / E na noite que se danava / Enquanto o cão latia, o intelectual dizia: Ai meu Deus que acaba tudo / Tanto bem que eu te queria”.
Mas, deixando a ficção de lado, dizem que o intelectual insiste em perguntar para o pobre cãozinho:
— Por que um dia fui me envolver em assuntos de eleição? Por quê? Por quê? Buááá...
E o cãozinho não se cansa de responder:
— Au, au, au, quem mandou se meter onde não devia.
Agora, deixando de lado o intelectual e seu cãozinho, vamos a um outro sucesso que marcou a vida de muita gente. Quem não se lembra da música “Naquela mesa”, na voz do eterno Nelson Gonçalves? Então recordemos alguns versos que permanecem na mente dos antigos freqüentadores de bar: “Naquela mesa ele sentava sempre / E me dizia sempre o que é viver melhor / Naquela mesa ele contava histórias / Que hoje na memória eu guardo e sei de cor (...) Naquela mesa tá faltando ele / E a saudade dele ta doendo em mim / Naquela mesa tá faltando ele / E a saudade dele tá doendo em mim”.
Por falar em saudades, veja você caro leitor (ou eleitor) outra paródia que está fazendo sucesso em determinada cafeteria da Cidade Jóia: “ Naquela mesa eles sentavam sempre / E me diziam sempre o que é viver melhor / Naquela mesa eles contavam histórias / Que hoje na memória eu guardo e sei de cor (...) Naquela mesa estão faltando eles / E a saudade deles não tá doendo em mim / Naquela mesa estão faltando eles / E a saudade deles não tá doendo em mim.
Para encerrar, gostaria de dizer aos meus amigos articulistas que as palavras chatice e mesmice são primas muito próximas. Chega de tédio...

17 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí meu caro Londrina. Falar sobre deterinados acontecimentos nos coloca no mesmo patamar. Pode esperar... nossos artigos serão respondidos com vãs filosofias.
Boa sorte com o chumbo grosso, rsrsrsrsrsrs. Parabéns pelo artigo, está ótimo.

Sebar disse...

que o gato, bem como, a véia e outros bichos e personagens saiam dos bueiros provincianos para as ruas sujas e malcheirosas pela política de sempre no País do faz de conta...

Anônimo disse...

Muito bom esse é meu garoto

Anônimo disse...

Bater em cachorro morto é fácil quero ver é bater nos donos do poder ai o bicho pega não é, caro londrina o tédio nada mais é do que do que um sentimento humano para quem tem tempo de sobra, o tédio também pode ser um sintoma da depressão.

Jé Theodoro disse...

Eu entendi tudo errado ou você esta dizendo que as pessoas que não são do meio, não deveriam participar da política!?

Anônimo disse...

Meu Caro Londrina!!

Um intelectual pode errar também, não é? Mas não sei se esse é o caso. Utilizam da boa vernácula para passar falsas idéias e escurecer as interpretações! Esses intelectuais..... rs

Em relação ao tédio, percebo que o mesmo é culpa dos que se omitiram e preferiram ficar de baixo da cama! Vc sabe, cão que ladra muito...

Abraço

Anônimo disse...

hahahahahahahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha..........................Muito bom Bruno.

Anônimo disse...

Sentado no meu quarto
O tempo vôa
Lá fora a vida passa
E eu aqui à tôa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Prá livrar-me desse tédio...

Esses hits já ficaram no passado, não seria melhor escrever artigos que mostre suas idéias para uma Adamantina melhor essa é minha opinião um abraço.

Henrique Toffoli disse...

boa, bruno!
boa, lucas!

Londrina disse...

Pelo que estou percebendo, já tem até torcida organizada no pedaço. Fazer o que, quem pode entra em campo, quem não pode fica na arquibancada. Mas se continuar assim, pedirei emprestado o cãozinho do intelectual.

Everton Santos disse...

Grande Londrina, continue escrevendo, sim! A manifestação é um direito de todo cidadão e todos têm uma forma específica de se comunicar, cada um do seu jeito e com sua linguagem, mas sempre abordando - ao seu modo - os aspectos que julga ou entenda importante. Abraços

Sebar disse...

Nos desencontros do tempo com o tempo, melhor ficar no meio deste tempo sem tempo...

Anônimo disse...

Vocês são ridículos...
Prepotentes e metido a besta...
É uma pena que em meio a tanto intelecto não tenham nada melhor pra fazer ao invez de perder tanto tempo pra ficar brincando de debate. E pior ter a consciência de que isso nunca passará de um blog onde se envaidecem a cada comentário do tipo “muito bom caro amigo”

É mesquinho... É patético

Everton Santos disse...

Anônimo infeliz!
Se você acredita que este espaço nunca passará de um blog feito para "vaidades" qual o motivo de visitá-lo. Além disso, rídículo é criticar sem "mostrar a cara", identifique-se, seja consciente, debata, discuta e não seja prepotente, metido a besta e covarde!
Se não tiver coragem de se mostrar no próximo comentário, me procure... estou à disposição para conversar, mesmo com uma pessoa que se demonstra tão mesquinha e patética como você...

Londrina disse...

Não bastassem os políticos-coelho (comedores de cenoura), agora temos que aturar os infelizes anônimos? Vá procurar o que fazer seu filósofo de botequim...

Chiquinho Toffoli disse...

Quando o Londrina se refere ao refrão "naquela mesa eles sentavam sempre....." me vem a lembrança as fotos antigas das décadas de 50 e 60, de políticos sérios que sentavam ao redor de mesas de bares e restaurantes, onde discutiam o futuro da cidade.Brigavam muito, mas acima de tudo estava o amor à cidade. Infelizmente não estamos sendo capazes de produzir políticos como outrora.Já que o tema vem acompanhado de música que tal a cantada por Geraldo Vandré: "Vem,vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer...."

Sebar disse...

neste caso ou naquele outro caso, os desencontros sobre isto e mais aquilo pode fazer a diferença para todos os lados de uma mesma moeda de troca na política, também,em outras áreas afins aos objetivos do poder provincial...